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domingo, 10 de janeiro de 2010

FOLCLORE BRASILEIRO

O folclore brasileiro é um conjunto de mitos, lendas, usos e costumes transmitidos em geral oralmente através das gerações com a finalidade de ensinar algo, ou meramente nascido da imaginação do povo. Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, possui um folclore bastante rico e diversificado e suas histórias enaltecem o conhecimento popular e encantam os que as escutam.
Boitatá - Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto - Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Caipora - uma entidade da mitologia tupi-guarani. É representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.
Cuca - um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Diz a lenda que era uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes.
Curupira - Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem - Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mula-sem-cabeça - uma mulher, virgem ou não, que tivesse coito com um padre católico, se transformaria em Mula-sem Cabeça. Outra versão é que, se um padre engravidasse uma mulher e a criança fosse do sexo feminino viraria mula-sem cabeça e se fosse menino seria um lobisomem.
Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito popular e conhecida.A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Reverencia o boi livre e nativo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas pindoramas (pindoramas = indígenas - a palavra índio e indígena derivam da falsa impressão dos "descobridores" de terem chegado a Índia, sendo que a terra Brasileira era então nomeada por seus nativos de Pindorama).A festa do boi-bumbá surgiu no nordeste do país, mas disseminou-se por quase todos os estados da Amazônia e Pará em especial o Amazonas, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.
Do ponto de vista teatral, o folguedo deriva da tradição portuguesa e espanhola, tanto no que diz respeito ao desfile como à representação propriamente dita; tradição de se encenarem peças religiosas de inspiração erudita, mas destinadas ao povo para comemorar festas católicas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. Esse costume foi retomado no Brasil pelos jesuítas em sua obra de evangelização dos indígenas, negros e dos próprios portugueses aventureiros e conquistadores no catolicismo, por meio da encenação de pequenas peças.

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