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domingo, 16 de agosto de 2009

AS CORES DA MAGIAS DAS VELAS

A partir do momento em que, além de trabalharmos com o elemento fogo (a chama da vela), estamos também trabalhando com a magia da cor. As cores, dentro de uma escala cromática, possuem propriedades mágicas e curativas. No entanto, de nada adiantará evocar qualquer forma de magia sem antes avaliar friamente todas as possíveis conseqüências de seus resultados, ou sem a certeza de sua real necessidade. Executar um processo mágico apenas por curiosidade é desperdício de tempo e energia. A vontade sincera de realizar o ritual é também de grande importância. De que adianta fazer magia sem ter vontade de buscar os meios adequados, de esperar o momento certo, e de procurar o lugar correto? O verdadeiro aprendiz não conhece dificuldades como distância e obstáculos naturais. E é preciso paciência: sempre é necessário lembrar que tudo acontece no seu devido tempo, embora possamos dar algum empurrãozinho. Por último, o silêncio. Não existe magia divulgada que costume dar certo. Os pensamentos que outras pessoas emitem sobre o assunto podem causar nulidade à sua magia. Todos conhecemos a força do pensamento e as vibrações que ele pode emitir. Portanto, cuidado: magia é poder, intenção e silêncio.

As cores emitem vibrações assim como o som. E podem ser associadas aos aromas a fim de somar seus efeitos. Além de acender um incenso ao lado da vela ou usar a essência nas mãos, podemos ungir a vela com a essência ou trabalhar com vela perfumada.

As cores do arco-íris visíveis a olho nu são: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul claro, anil ou índigo e violeta.

Vermelho

Relacionado ao planeta Marte e à nossa energia vital. É a cor do Chakra Básico. Na fogueira dos acampamentos ciganos sua função é gerar paz e proteção ao grupo. Sua vigorosa luz protege a todos do perigo dos ataques dos animais. Simboliza o amor vigoroso, que não existe sem o toque físico ou o sexo. O vermelho é a vida que os cardeais católicos buscam transmitir em suas vestes, como prova do amor de Deus, e como homenagem aos mártires do plano divino.
Vibrações positivas: energia vital, força, vigor, sexualidade, paixão, exuberância, vitória e estímulo.

Alaranjado

Relacionado ao Chakra Esplênico, que se localiza logo abaixo do umbigo. É a cor da sensibilidade, das emoções e da necessidade de servir com sucesso. É também a cor da realeza e da notoriedade. Alguns monges tibetanos usam o laranja par identificar sua predisposição para o serviço da Grande Obra.
Vibrações positivas: nobreza, energia física, glorificação, força realizadora.

Amarelo

Representa Mercúrio, deus e planeta que possui uma versatilidade e rapidez de raciocínio bem maior que a dos demais. É a cor da mentalidade, alegria, animação, da juventude e do intelecto.
Vibrações positivas: alegria, coragem, comunicabilidade, riqueza material, fartura, clareza mental, criatividade, inteligência, lucros financeiros e reconhecimento público.

Verde

A luz do verde enche a natureza de vida após o rigor do inverno. Está relacionada a toda forma de cura, é repousante, e por isso bastante indicada para os quartos e roupas de cama. Proporciona a sensação de paz, oferecendo proteção ao ambiente contra as formas de pensamento desarmônicas.

Para o cigano o verde claro simboliza estabilidade, solidez e responsabilidade, além de tudo o que tem profunda relação com o plano material e suas formas de manifestação.
Está relacionado ao Chakra Cardíaco, onde as emoções são trabalhadas. É o equilíbrio do espectro solar.
Vibrações positivas: tranqüilidade, repouso, recuperação, vitalidade, fertilidade, prosperidade, esperança, equilíbrio e vida.

Azul claro

Relacionado ao Chakra Laríngeo, responsável pela comunicação e liberação das emoções. Representa as vibrações de tranqüilidade e serenidade. Dizer que está "tudo azul" é o mesmo que afirmar que está tudo correto, em paz.
Os ciganos simbolizam a imortalidade da alma através do azul.
Vibrações positivas: serenidade, devoção, sinceridade, bondade, tranqüilidade, caridade, força e poder.

Índigo

Relacionado a Júpiter, é a cor da expansão e intuição. É a cor do Chakra Frontal, responsável pela compreensão e clarividência. Está tão ligado à idéia de nobreza que os nobres se distinguem dos demais se dizendo possuir sangue azul.
Vibrações positivas: clarividência, intuição, devoção, compreensão.

Violeta

Relacionado ao planeta Netuno é a cor da espiritualidade e da transmutação. Como agente tranqüilizante, beneficia o sono e é bem-vinda aos quartos dos bebês, em pequenos detalhes da pintura das paredes. Dormir com uma ametista próximo à cabeceira ou embaixo do travesseiro, além de propiciar um sono tranqüilo, ajuda a lembrar dos sonhos. O violeta mistura-se ao branco para resultar no lilás ou lavanda. Traduz delicadeza e jovialidade, é calmante e uma cor indicada para ser utilizada em templos e escolas iniciáticas.

Leonardo da Vinci dizia que o poder da meditação é dez vezes maior sob a luz violeta.
O Conde de Saint Germain, Mestre do Sétimo Raio Cósmico, usava esta cor para beneficiar doentes e devolver-lhes a saúde.
Vibrações positivas: acalma, favorece a meditação e o relaxamento físico, acaba com a depressão e a insônia. Realiza as transformações necessárias ao equilíbrio do ser humano.

Cores secundárias e terciárias

Além das cores do espectro solar, algumas cores secundárias e terciárias também são utilizadas em rituais.

Púrpura

Cor da nobreza, que proporciona uma aura de prestígio social e inteligência. Está relacionada ao planeta Júpiter em seu aspecto mais positivo. Rege assuntos ligados à filosofia e à religião, e transmite dignidade, sabedoria, espiritualidade e ideais elevados. Favorece a imaginação e a meditação.
Vibrações positivas: elevação, sucesso, prestígio social, realização dos desejos mais profundos e elevados.

Marrom

Traduz a energia mais positiva de Saturno. Por isso, está ligada ao trabalho, à terra, estruturação, disciplina, praticidade e responsabilidade. Os ciganos relacionam-na ao outono, quando a última folha que cai de uma árvore anuncia a energia do inverno que chega. É neutra e fria ao mesmo tempo, por isso todo os assuntos a que diz respeito se resolvem lentamente.
Vibrações positivas: segurança, lucros com o trabalho, propriedades, terra, solidez, praticidade, raciocínio baseado na lógica e não na emoção.

Dourada

A luz da vela dourada reproduz a intensidade do brilho solar sobre os metais. É a mais pura tradução de força e vitalidade depois do vermelho. Os rituais em que se usa a luz do Dourado visam harmonizar as relações dos seres humanos com os seres ascensionados, anjos e espíritos elevados que estão diretamente ligados a Deus na grande missão de encaminhamento da humanidade.

As alianças que selam as uniões matrimoniais devem ser de ouro amarelo, e não branco. O dourado das jóias reforça a vitalidade e ajudam a purificar o sangue. O anel de ouro usado no dedo anelar acende a linha do sol, que brota deste dedo, aumentando as chances de sucesso profissional daqueles que o usam.
Vibrações positivas: vitalidade, harmonia, coroamento de boas intenções com a ajuda dos seres iluminados.

Prateada

A luz da vela prateada favorece nos rituais em que se busca a proteção de espíritos e seres iluminados contra as correntes energéticas de má vibração.
Vibrações positivas: proteção e segurança.

Branca

Reflete a vibração feminina da Lua, favorecendo a todos os assuntos que tenham ligação com o poder emocional e mental do ser humano. É usada para questões familiares. Está relacionada à inocência e à pureza em todo os sentidos.
Vibrações positivas: pureza de espírito e de pensamento, inocência, sinceridade, paz, modéstia, bondade, simplicidade, questões familiares.

Preto

É a ausência de cores. Simboliza a noite e as trevas, sendo por isso, a cor que antagoniza a luz branca do dia. Na Alquimia, o negro simboliza tanto a morte como a terra onde somos sepultados, significando putrefação e morte. O negro também significa a vida nova que a Terra guarda em seu interior e sua escuridão. Neste sentido, representa silêncio, proteção e o inevitável estágio de crescimento a que estão impostos os seres vivos. Por isso, Sara, que é a própria representação da Terra, é negra.

Ao trabalhar com a luz negra você estará lidando com uma energia que nega a essência energética do branco e, neste aspecto, poderá ser maléfica e limitadora. Uma vela negra representará sempre a perversão dos sentimentos e dos pensamentos, das atitudes e os desejos mais mesquinhos.
Vibrações positivas: no vestuário, confere proteção e isolamento, impedindo a troca de energias.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Joia de signo - Descubra qual joia e pedra preciosa tem a ver com seu signo




Em o filme "Os Homens Preferem as Loiras", Marilyn Monroe eternizou a máxima "Diamonds are a girl's best friend". Afinal, uma bela joia pode ser como uma boa amiga que consegue ressaltar nossas características mais marcantes. Presas ao pescoço, pulso, roupas ou dedos, as pedras preciosas são capazes de agregar charme e elegância. Cada peça com seu design, estilo, cor e forma torna-se única quando ostentada por seu/sua don(a).

Se os astros influenciam na maneira de ser de uma pessoa desde o nascimento, por que não também na hora de eleger o adereço para lhe deixar mais bonita? Afinal, as características e personalidade de cada signo podem dizer muito sobre os acessórios que cada uma de nós usa, ou vice e versa, certo?
O astrólogo Dimitri Camiloto revela como as características de cada signo podem estar associadas ao design de uma joia e as pedras preciosas contidas nela. Anota aí:
ELEMENTO FOGO - Sentindo-se responsáveis por carregar a chama da vida, as nascidas sob os signos regidos pelo fogo condizem com joias capazes de expressas seu forte ego. A vontade é de exprimir sua disposição de se sentir de suma importância para a humanidade, mostrar sua certeza de fazer a diferença para o mundo. Gostam de joias que, assim como elas, reafirmem sua fé e suas convicções.
ÁRIES - A ariana acredita trazer consigo a força da existência. Seu signo, regido por Marte, Deus da Guerra, faz com que ela lute pela vida como quem luta pela sobrevivência. Se na lei da selva é cada um por si, ela busca seu destaque na batalha para se manter viva e atuante. Suas joias têm materiais vigorosos e consistentes como os dos chifres do carneiro. Essa força pode trazer aspectos andrógenos e até mesmo masculinos à joia. As cores, longe de serem sóbrias, reverberam toda essa energia. Pedra: Rubi.
LEÃO - Na leonina, a joia é usada para a mais elementar de suas funções: ornamentar. Deve ser algo que resplandeça sua grandeza no mundo, pois a leonina vê sua existência na Terra como um merecimento. Se foi escolhido como o rei da selva, esse leão está no trono que os deuses lhe atribuíram por direito. Logo, merece uma joia que reluza todo esse esplendor. A pedra ganha uma conotação de magnitude, com cores que indiquem a ilustre presença da leonina no mundo. Mulheres certas de sua nobreza, merecem joias tão nobres e glamourosas quanto elas. Pedras: Diamante e Âmbar.
SAGITÁRIO - Aberta de corpo e espírito para o mundo, a sagitariana pode encontrar uma joia a sua altura nos quatro cantos do planeta, por que ela mesma pode pertencer a qualquer um desses cantos. Com alma de viajante, a sagitariana deposita sua atenção sobre o que é exótico e estrangeiro. Não importa de onde venha, desde que não esteja no alcance da sua visão. Sua pedra precisa lhe transportar para longe, atravessar as fronteiras que ela gostaria de desbravar. Por isso, suas joias são resultado da pesquisa de matérias diferentes. Para mulheres convictas como as sagitarianas, essas joias também despendem de matérias-primas fortes e consistentes. Pedra: Turquesa.

ELEMENTO TERRA - As joias dos signos concebidos por este elemento não são reconhecidas por seu valor subjetivo, mas por seu valor material. Os signos da terra se relacionam com os objetos de acordo com sua utilidade. Além das joias servirem como uma decoração para o próprio corpo, são uma moeda de troca, possuem grande valor de mercado. Uma relação de causa e consequência que não se resume apenas no utilitarismo, mas no custo benefício de quem usa a joia.
TOURO - Dos signos terrenos, a taurina é quem detém a maior relação de beleza e charme com sua joia. Ainda ligada à utilidade, tende a ver na produção e no acabamento da joia um trabalho artístico. O valor material aqui não se sobrepõem à estética, mas deve caminhar junto com ela, lado a lado. O valor material será estipulado de acordo com esse trabalho. Sua joia é sofisticada com pedras bem lapidadas. Desenhada com um estilo que consiga passar não só seu requinte, como o quanto foi dispendioso alcançar esse primor. Pedras: Ágata e Esmeralda.
VIRGEM - Organizada, a virginiana leva sua praticidade para seus acessórios. Sua joia deve ser bela, mas nada de exageros ou designs que venham a atrapalhar seus movimentos. Os materiais podem variar, mas as cores devem ser sóbrias e a origem da pedra mais clássicas. Ela jamais usa mais do que a ocasião pede. Por isso, pode ter uma variedade maior de joias. Cada uma específica para uma determinada ocasião. Mas todas elas, sem exceção, não podem chamar mais atenção do que merecem ou ofuscar suas atitudes. Principalmente se essa joia for usada no dia a dia. Pedra: Jaspe.
CAPRICÓRNIO - Semelhante à virginiana quanto à sobriedade de suas cores e formas, a joia da capricorniana precisa que além de prática, lhe traga algum status social. Seus assessórios devem ter um caráter socialmente distintivo que será atribuído principalmente pela escolha da pedra. Fica por conta dela chamar a atenção necessária. Já a praticidade das filhas da terra, fica cargo de um design simples e sofisticado. A escolha da capricorniana se baseia na medida certa do impacto que sua joia deve causar. Pedra: Ônix.
ELEMENTO AR - Se o uso de uma joia pode repassar algum significado, é nos indivíduos regidos pelo ar que esse ofício se faz de maneira mais veemente. Sua joia é um assessório capaz de representar explicitamente uma mensagem. De mostrar um conceito contundente da personalidade de seu dono. Com uma carga tão grande a ser carregada, essas joias tendem a ser muitas. Famosos por garimparem exatamente aquilo que querem, seu porta-joias pode ser bagunçado, mas com toda certeza é bem variado.
GÊMEOS - A geminiana detém o posto de mais jovial do zoodíaco e, por isso, busca referências ingênuas e infantis nos seus assessórios. Característica que se reflete na variedade das cores. Das mais vivas e abertas, às mais claras como as dos quartos de bebês. Longe de ser usada para seduzir, a joia da geminiana pode servir como uma diversão ou como a representação de uma história feliz. E como a juventude admite a abertura a mudanças e a novidades, o assessório não se furta em receber um design mais leve, arrojado e inovador. Pedras: Água-Marinha e Turmalina.
LIBRA - Assim como as taurinas, as librianas se importam com a estética nos seus assessórios. Mas esse bom gosto não pode ser gratuito. A escolha depende da harmonia da jóia com quem vai usá-la. Para a libriana sua joia funciona como uma parceira, que potencializa suas qualidades. Por isso, elegem apenas aquelas que não se choquem com sua figura. Essas joias não são poucas, por que a libriana gosta de se enfeitar. Ela acredita no poder da joia para atrair a atenção alheia. Sabe usá-la a seu favor como uma aliada nas convenções sociais. Portanto, suas joias têm pedras delicadas, porém marcantes. Pedras: Jade e Safira.
AQUÁRIO - Excêntricas, as aquarianas vão buscar no diferente sua expressão. A diferença é exatamente a mensagem que querem passar, pois é ela quem exprime sua individualidade. O transtorno que sua presença causa vem do que a maioria considera esquisito. As cores, as formas e a escolha da pedra não podem ser comuns ou vulgares. Na sua vontade pelo diferente, o design da sua joia pode ir do mais vanguardista ao mais extremo retrô. Por isso, as pedras podem lembrar os filmes de ficção científica ou os clássicos musicais dos Anos 30. Pedra: Opala.
ELEMENTO ÁGUA - O mais emotivo dos quatro elementos da astrologia leva para seus assessórios uma espécie de sentimento estético. Ele imprime suas emoções, sua intuição e imaginação com arte no desenho de suas joias. Detentores de determinismos e sensibilidade na sua personalidade, os nascidos sob os signos deste elemento desejam exprimir sentimentos no estilo de sua joia e na importância da origem das pedras. CÂNCER - Conhecida como a mais carente do zoodíaco, a canceriana expressa sem problemas a ausência daquilo que ela carece. Tanta sensibilidade à flor da pele acabam por influenciá-la a escolher temas infantis que pareçam inocentes ou que remetam à histórias amorosas e familiares. Ela estabelece uma relação quase genealógica com sua joia. Elas devem passar uma espécie de pertencimento a alguém ou a algum lugar. Para isso, as pedras são marcantes, mas o design delicado. Uma união que represente um sentimento doce, como o da geminiana. Mas nesse caso, mais sublime. Pedras: Pérola e Pedra-da-Lua.
ESCORPIÃO - Para a escorpiana, a emoção do elemento água está nos sentimentos do poder e no erotismo, afrodisíacos para a sedução. Por isso, sua joia é usada como uma estratégia para alcançar seu objetivo: impressionar. Nessa batalha na conquista de todas as atenções, também regida por Marte, Deus da Guerra, as pedras podem ser ousadas e a cores passearem pela palheta do vermelho. É na escorpiana que a extravagância da joia pode ser mais encontrada, mas o tamanho e a matéria-prima não importam, desde que sejam provocadores a ponto de seduzir. Pedra: Topázio.
PEIXES - Sonhadora, a pisciana deixa a imaginação à solta mesmo na hora de se enfeitar. Sua extravagância está na originalidade dos assessórios. A relação da pisciana com sua joia tem um caráter mais do que emocional: espiritual. Pode ser uma pedra indiana, ou um crucifixo, não importa. Dos três signos do elemento água, é no de peixes que a arte está mais explícita no que diz respeito a transcendência. Sua joia transcende o lugar de ornamento e é alçado ao patamar de fantasia. E assim faz daquela que a ostenta se fantasiar também. Pedra: Ametista.

domingo, 28 de junho de 2009

Lendas Urbanas

Disney ressuscitado

Milhões de americanos pensam que Walt Disney teve o corpo congelado. (Foto: Reprodução)
A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.


Crocodilos na tubulação

Tubulações subterrâneas de Nova York estariam infestadas de crocodilos. (Foto: Reprodução)
As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.




A morte pede carona

A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada. Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima. Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto. Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.

No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério. Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor. Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia. E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”

O roubo dos rins

Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta. As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.

Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.

A loira do banheiro

A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando. Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.

No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.

Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados. Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho.

O espírito no copo

No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa. No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.

Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve. O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.

Cadáver no refrigerante

Um funcionário de uma famosa fábrica de refrigerante morreu de repente durante o trabalho e caiu no imenso tanque com o líquido pronto para ser engarrafado. Na hora, ninguém percebeu. Seu corpo ficou submerso durante dias, decompondo-se enquanto o refri era engarrafado. Alguns consumidores acabaram dando de cara com dedos e outras partes do corpo do falecido enquanto saboreavam a bebida.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Saci-Pererê


O Saci-Pererê
É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas.
Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho.
Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.¹


Através de Tio Barnabé, um dos seus personagens, Monteiro Lobato descreve o Saci-Pererê:

O saci é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de toda sorte: azeda o leite, quebra pontas das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos, bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça.

Tio Barnabé continua:

- Tinha anoitecido e eu estava sozinho em casa, rezando as minhas rezas. Rezei, e depois me deu vontade de comer pipoca. Fui ali no fumeiro e escolhi uma espiga de milho bem seca. Debulhei o milho numa caçarola, pus a caçarola no fogo e vim para este canto picar fumo pro pito. Nisto ouvi no terreiro um barulhinho que não me engana. "Vai ver que é saci!" - pensei comigo. - E era mesmo. Dali a pouco um saci preto que nem carvão, de carapuça vermelha e pitinho na boca, apareceu na janela. Eu imediatamente me encolhi no meu canto e fingi que estava dormindo. Ele espiou de um lado e de outro e por fim pulou para dentro. Veio vindo, chegou pertinho de mim, escutou os meus roncos e convenceu-se de que eu estava mesmo dormindo. Então começou a reinar na casa. Remexeu tudo, que nem mulher velha, sempre farejando o ar com o seu narizinho muito aceso. Nisto o milho começou a chiar na caçarola e ele dirigiu-se para o fogão. Ficou de cócoras no cabo da caçarola, fazendo micagens. Estava "rezando" o milho, como se diz. E adeus pipoca! Cada grão que o saci reza não rebenta mais, vira piruá.
Dali saiu para bulir numa ninhada de ovos que a minha carijó calçuda estava chocando num balaio velho, naquele canto. A pobre galinha quase que morreu de susto. Fez cró, cró, cró... e voou do ninho feito uma louca, mais arrepiada que um ouriço-cacheiro. Resultado: o saci rezou os ovos e todos goraram.
Em seguida pôs-se a procurar o meu pito de barro. Achou o pito naquela mesa, pôs uma brasinha dentro e paque, paque, paque... tirou justamente sete fumaçadas. O saci gosta multo do número sete.
Eu disse cá camigo: "Deixe estar, coisa-ruinzinho, que eu ainda apronto uma boa para você. Você há de voltar outro dia e eu te curo."
E assim aconteceu. Depois de muito virar e mexer, o sacizinho foi-se embora e eu fiquei armando o meu plano para assim que ele voltasse.
Na sexta-feira seguinte apareceu aqui outra vez às mesmas horas. Espiou da janela, ouviu os meus roncos fingidos, pulou para dentro. Remexeu em tudo, como da primeira vez, e depois foi atrás do pito que eu tinha guardado no mesmo lugar. Pôs o pito na boca e foi ao fogão buscar uma brasinha, que trouxe dançando nas mãos.
Tem as mãos furadinhas bem no centro da palma; quando carrega brasa, vem brincando com ela, fazendo ela passar de uma para a outra mão pelo furo. Trouxe a brasa, pôs a brasa no pito e sentou-se de pernas cruzadas para fumar com todo o seu sossego.
Quando quer cruza as pernas como se tivesse duas! São coisas que só ele entende e ninguém pode explicar. Cruzou as pernas e começou a tirar baforadas, uma atrás da outra, muito satisfeito da vida. Mas de repente, puf! aquele estouro e aquela fumaceira!... O saci deu tamanho pinote que foi parar lá longe, e saiu ventando pela janela fora.
Eu tinha socado pólvora no fundo do pito – exclamou tio Barnabé, dando uma risada gostosa. – A pólvora explodiu justamente quando ele estava dando a fumaçada número sete, e o saci, com a cara toda sapecada, raspou-se para nunca mais voltar.²



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1- Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale - Petrópolis: Editora Vozes, 1999